Primeiro dia
Cleo Silva
07/04/2015
Na abertura da II Calourada Preta, o grupo Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião do Barro Preto se apresentaram pelas ruas da cidade, saindo do ICHS e indo até o ICSA.
Às !9 horas, aconteceu a apresentação da Performance artística: Corpo Áfica no estacionameto do ICSA.
Em seguida, começou a mesa redonda com as convidadas: Caroline Amanda, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Kassandra Muniz, professora do Departamento de Letras do ICHS.
Caroline Amanda, além de estudante é membro do coletivo negro Carolina de Jesus e falou sobre a definição do corpo negro na mídia, desigualdade salarial e relação da mulher negra com a sociedade. Carolina também falou sobre o corpo do homem negro que é naturalizado pela sua hipersexualidade, função social e corpo forte.
Ela enfatizou histórias que comprovam que os corpos negros são criminalizados, desumanizados, perseguidos, encarcerados, criminalizados e executados. Em seus relatos, Caroline contou a história de Rafael Braga, morador de rua do Rio de Janeiro, que foi condenado a cinco anos de prisão e recebeu tratamentos desumanos. Rafael foi preso injustamente e sem ter nenhuma associação com o crime. “É natural preto pobre morrer nas mãos da polícia militar. Nossa tarefa como estudante é pensar o quanto a democracia criminaliza o corpo negro”, disse Caroline.
No debate, a professora Kassandra falou que o corpo negro que incomoda é aquele que ousa falar, ter voz.
Primeiro dia |
---|
Primeiro dia |
Primeiro dia |
Primeiro dia |
Primeiro dia |
Primeiro dia |
Primeiro dia |
9.jpg |
11103033_1746128745613697_2711197762866101516_n.jpg |
10995493_1746128722280366_5815374042523751428_n.jpg |
Primeiro dia |
Primeiro dia |
10.jpg |
3.jpg |
7.jpg |
Para acessar mais fotos, clique aqui.